domingo, 23 de março de 2008

Eu sou insubstituível, muito prazer!!!!!!!!

Nem sempre somos capazes de ter idéias realmente novas. Nem sempre somos capazes de criar um mundo novo. Por tudo isso a capacidade de copiar idéias brilhantes pode ser um grande trunfo a nosso favor. Pessoas são insubstituíveis teimamos dizer, no entanto, o que vemos diariamente é que pessoas são substituíveis. Quer comprovar isso? Assista a um jogo de futebol; quando um jogador sai machucado logo entra outro em seu lugar (nem o goleiro é exceção). O mesmo acontece em uma empresa se você sair terá outro para ocupar o seu lugar. É aqui que cabe a pérola valiosa que ouvi de uma colega minha; cito integralmente suas palavras: “a empresa, a gerente, põe outro no teu lugar e tudo continua....a família não........você é insubstituível”. É verdade, o único lugar que somos insubstituíveis é na família, ouse sair de casa e você compreenderá; sejam quantos forem os filhos ou irmãos que você tiver, não há nada no mundo que poderá preencher o vazio deixado pela ausência de um deles. Eis o valor humano. Podemos ser queridos por milhares de pessoas no mundo; ainda que você seja artista, ainda que seja famoso, mesmo que milhões de pessoas admirem você pelo teu trabalho, pelo teu sorriso, pela tua obra, pelo teu corpo, pela bela voz que você tem; enfim, existem milhares de motivos para que você seja querido pelo mundo. No entanto, existe apenas um lugar em que não é necessário motivo algum para que você seja amado; este lugar é, paradoxalmente, o único lugar em que você jamais será substituído. A família pressupõe em sua geração um amor incondicional (que é o único amor verdadeiro). Percebam, meus caros amigos, o amor não pressupõe motivos. Assim, se algum dia alguém exigir um bom motivo para gostar de você, não tente conquistar esse amor, pois o amor nasce de algo mais sublime que das fúteis motivações humanas que são em sua maioria interesseiras. Sobre o amor não há muito que dizer, sem ele nada faz sentido. Não importa se amamos o que fazemos, se amamos o que temos ou então “quem” temos, o amor nos faz proprietários da maior riqueza que se pode ter e que (essa sim) não tem preço; a gratuidade. Gratuidade significa dar tudo que se tem sem esperar algo em troca e depois perceber que aquilo que você deu era o melhor de você, mas isso não o fez pior; muito pelo contrário, você tornou-se ainda melhor e capaz de ser cada vez mais caridoso (no sentido derivado do latim: caridade = amor).
A capacidade de amar é gratuita, por isso se você tiver, faço questão que você me empreste este dom, me ensine a amar. Não que eu não saiba o que é amar, pois, afinal, eu tenho família, eu sou insubstituível, tenho irmãos que são insubstituíveis, pais insubstituíveis. Meus caros, a família é insubstituível, eis a lição que aprendi hoje!!!!!!!!!!! Por isso estou indo embora.

Neison Scholl Bamberg
18 de março de 2008

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Vésperas e posteriores!

As vésperas são sempre interessantes, pois envolvem certa ansiedade, um desejo de que tudo aconteça imediatamente e, ao mesmo tempo, aquela tentação de crer que isso não irá passar; sabendo, no entanto, que para isso a data não poderia chegar. Às vezes as vésperas nos tiram o sono, é como se tivéssemos uma premonição daquilo que irá acontecer, mas ao mesmo tempo desejássemos profundamente poder eternizar aquele momento, embora saibamos que ele é passageiro. Vésperas, oh vésperas!!! Vésperas são sempre vésperas ainda que sejam as vésperas de uma declaração de amor, vésperas de sua viagem para visitar a família, vésperas de NATAL. Hoje antecede o NATAL e o que eu farei; certamente viverei a ansiedade de mais uma NATAL que se aproxima. Portanto, sem a esperança mística do nascimento de uma criança que poderia trazer a salvação para todos– é uma mera opinião –, talvez devêssemos nos colocar a serviço das crianças reais e concretas, às vezes famintas, que se encontram entre nós, se encontram EM nós. Quantas vezes nos permitimos viver a ansiedade das vésperas? Na realidade, isso não parece ser interessante, de fato. Esqueçamos a ansiedade das vésperas. Coloquemo-nos na atitude vigilante de quem acredita que cada dia é um novo nascimento, cada dia é uma viagem, uma declaração de amor: o nascimento de uma nova realidade, uma viagem para um futuro incerto e por isso decisivamente interessante e, finalmente, uma declaração de amor para todos com aqueles que iremos conviver e também para com o nosso próprio ser. Estas três questões poderiam nos remeter aquilo que chamamos o sentido da vida: como aprender com as viagens, nascimentos e amores? Este é o exercício mais interessante que se nos apresenta a cada dia!
Ora, resta dizer que NATAL é o dia em que deveríamos nos permitir viver mais intensamente cada um destes movimentos que nos constituem no dia-a-dia. Assim como nascer exige uma ruptura, as viagens têm sempre ar de despedida e chegada ao mesmo tempo, também os amores deixam para trás e nos abrem a novas possibilidades. Exito quanto penso e me desafio a viver estes três movimentos. Enfim, chegando mais um NATAL gostaria de aprender a amar, viajar e, acima de tudo, aprender a nascer cada dia com a certeza incerta de que tudo pode ser melhor a cada dia. Se tudo isso não for correto, espero que o clima místico do nascimento do menino Jesus nos envolva e faça com que acreditemos cada dia mais na capacidade humana de amar e de construirmos um mundo mais justo, mais humano e por que não, mais cristão.
Um FELIZ NATAL para todos vocês que fazem, com maior ou menor intensidade e concretude, parte da minha vida!!!

Neison Scholl Bamberg
24/12/2007

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Senado e Corrupção

Após meses de investigação a Polícia Federal denuncia o presidente do Senado por fazer uso inadequado do seu poder; crime denominado tráfico de influência. Seria cômico se não fosse trágico. Qualquer sujeito normal teria a sua prisão preventiva decretada, no entanto, Renan é um parlamentar e por isso seu crime não é roubo, mas corrupção. Aliás, isso sempre me chamou a atenção: porque roubo civil ou de capital privado é roubo (latrocínio), portanto crime; e roubo do capital público (desvio de verbas, tráfico de influência, etc.) é apenas corrupção??? Sei que meus conhecimentos jurídicos são parcos, mas mesmo assim gostaria de uma explicação convincente. Muito mais que fazer uso inadequado, inapropriado e indevido do dinheiro público, ele violou um dos valores mais necessários para a convivência social: a confiança. Em outros tempos este crime seria considerado traição à pátria. Ah... outra coisa: por que os próprios colegas e comparsas de Renan são os que devem julgá-lo? E não a polícia federal que descobriu o crime, desculpe, crime não, a corrupção.
A absolvição de Renan serve de parâmetro para julgar o próprio Senado. O Senado em sua maioria considerou-se indigno de eliminar uma parte de sua podridão. Não quero dizer que os que votaram pela cassação são melhores que os que o absolveram, até porque a permanência ou não de Renan envolve muitos interesses partidários. Mas isso é mais um crime contra o povo, pois quando tem-se que manter o câncer para sobreviver é o limite da vida e da morte. Assim está o Senado, deteriora-se cada dia mais, no entanto eliminar o câncer acabaria com as possibilidades de governabilidade.
É claro que tem um fato muito importante: nada foi provado! Sim nada foi provado, mas por que para tentar se opor a algo que não estava provado o Senador inventou notas frias de bois com valores que qualquer criador de gado ficaria espantado? Será que o Senador tentando justificar seus ganhos através de notas falsas não deu demasiado crédito às denúncias? É impressionante será que o próprio Senador não admitiu serem verdadeiras as denúncias quando tenta negá-las com mentiras? Certo. Todos sabemos que o Senador mentiu: não vendeu bois milionários. Mas mentira não é passível de julgamento pelo direito. Moralmente sim. Isto é, se mentir não é crime juridicamente, mas é um ato imoral. Certo? Ora, por que inventa-se um Conselho de Ética? Do aspecto jurídico quem deveria cuidar é a Polícia em seus departamentos! Portanto, ao Conselho de Ética resta julgar a moralidade de Renan como presidente de um dos centros mais importantes do poder. Infelizmente, mentir é mais uma das exceções que se abre aos Senadores da República, pois mentir não é falta de ética; quem sabe seja até recomendável para preservar a governabilidade. Definitivamente Maquiavel tomou conta do nosso governo, pois os fins justificam os meios. Não que beneficiar empresas em troca de favores pessoais seja necessário para governar, mas manter estes corruptos parece ser. Foi este o argumento usado nas rodas de conversas dos movimentos de esquerda quando se desmantelou a quadrilha do mensalão: tudo em nome da governabilidade. Francamente, talvez não tenhamos governo e o nosso país segue desgovernado para o desastre. Qual a grande empresa privada que aceitaria funcionários fraudulentos em seu quadro? Em qual empresa LULA poderia ser presidente? Nem é preciso responder!!! É claro que os dirigentes de empresas privadas não são escolhidos pela cor da bandeira que ostentam, nem eleitos por analfabetos que são convencidos por promessas inverídicas. Talvez uma das diferenças para com o domínio público seja essa; empresas privadas elegem por aptidão e competência.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Desfiles Cívicos!!!!

Hoje de manhã estive assistindo aos desfiles cívicos em comemoração a mais um ano de celebração da independência. E a relação de passado, presente e futuro continua muito confusa para mim. Hoje me fiz uma pergunta: por que será que só crianças, jovens e idosos desfilam nestas datas comemorativas? Será que os que supostamente constroem a nação (os adultos) não tem importância para a Pátria, ou será que eles não fazem questão de demonstrar amor pátrio? Sinceramente, se essa atitude for a realidade, então pode-se explicar o descaso no qual está inserida a nação. Em todo caso, alguém pode me explicar porque os adultos, os empresários, os detentores da riqueza nacional não desfilam?

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Política, Corrupção e Rock and Roll!!!

Cada geração tem um modo de abalar a moral tradicional! Esta afirmação surgiu-me sem motivos aparentes.... estava pensando sobre a realidade na qual vivemos. Lembrei-me que a geração que nos antecede no tempo revolucionou a moral fazendo uma junção de três coisas sexo, drogas e rock and roll. Em um período em que as imagens mais eróticas eram mulheres semi-nuas, os jovens revolucionários começaram a falar e fazer sexo como algo natural que nenhum mistério envolve. Aliás, sexo passou a ser uma forma de protesto, justamente pra demonstrar a aversão da juventude revolucionária ao modo de vida atual e, principalmente, como forma de protesto político. Aos poucos o protesto passou a ser natural e não causou mais estranhamento, hoje falamos de sexo sem preconceitos; fazemos sexo sem preconceitos! Mas aconteceu mais que isso... as drogas até então limitavam-se praticamente ao álcool e ao cigarro. Assim, as drogas mais pesadas foram transformadas em cigarros, outras injetáveis, ou então basta apenas inalar, saborear o aroma para se entorpecer. Isso revolucionou a moral.... hoje temos necessidade de falar publicamente de sexo e drogas... existem políticas públicas para tratar destes dois assuntos. E pra animar o sexo sob o uso de drogas era necessário um ritmo; teria quer ser um som pesado, violento, que denotasse revolta... surgiu o rock and roll.
Não, não é preconceito!!! Isso não é uma denúncia!! Para nós hoje são três coisas boas! Foi bom romper as barreiras da moral estritamente religiosa. Mas e as conseqüências? Ah... as conseqüências!!! A música sertaneja que falava do sertanejo, do campo, que tinha uma mensagem moral, perdeu o conteúdo e passou a falar de sexo. A música popular tentou manter a mensagem; perdeu espaço. Surgiram outro ritmos, muitos outros e todos eles embalados pelo sexo. Impressionante o sucesso do Funk; ritmo dançante é verdade, mas qual a mensagem??? Subliminarmente diz-se: façamos sexo. Hip hop! Ah é verdade!!! Hip hop outro ritmo dançante, mais dançante que a nona sinfonia de Bethowen, mas e a mensagem? O rap! Como é bom dançar! Mas precisava falar de sexo e drogas? Precisava, precisa! Se queres vender fale de sexo e drogas... o Rock and Roll deixou de ser o fundo musical da revolução moral. Tem muitos outros ritmos que fazem isso...
Aquela geração revolucionou a moral e cresceram sendo revolucionários até mesmo quando chegaram à política. Não existe mais a ditadura que procurava instaurar uma moral de um homem só... até então a corrupção era destinada a alguns poucos e por isso houve revoltas... Todos queremos participar.... assim a democracia se contrapôs à ditadura!!! A ditadura no seu aspecto rude não existe mais.... Existe a ditadura de muitos... a representação política inexiste... sejamos sinceros: nossa política não é digna de levar esse nome, muito menos de levar o nome de democracia. Voltando ao raciocínio; a mesma geração que modificou a moral social modificou também o sentido da política. Substituíram o sexo por política, a droga por corrupção e o rock and roll...... o Rock and roll é insubstituível e por isso esqueceram do rokc and roll.... mas continuaram revolucionando, no entanto, no pior sentido do termo.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Não quero ver meu futuro!

Uma das dúvidas que sempre tive é se vale a pena se esforçar por criar um futuro que sabemos um dia pode chegar ou quem sabe, que jamais chegará.... não é pessimismo! Ninguém tem certeza que amanhã estará vivo; aliás, nem sei se terminarei de escrever este texto ou se terei tempo de publicá-lo. Não sei e você não sabe! Não sabemos até mesmo se o presente é um presente!! Sabemos que existe um passado, mas um passado que não existe mais, ou será que existe? Se o passado não existe então o que é que fez com que eu me torna-se quem sou? Ora, o passado não existe mais, no entanto enquanto foi presente determinou o meu existir. Por outro lado, não acredito que o passado simplesmente passe e deixe de existir. Hoje a ciência nos prova que devido à velocidade da luz podemos observar fenômenos que aconteceram a milhares ou até milhões de anos desde que tal fenômeno tenha acontecido a milhões de km da terra. Portanto, se alguém observar de uma distância muito grande o nosso planeta poderá, até mesmo, presenciar o surgimento do próprio planeta e da vida. Se nós pudéssemos nos distanciar do planeta em uma velocidade maior do que a da luz, poderíamos nós mesmos responder à pergunta sobre a origem de nossa espécie... Impressionante!!!
Mas voltemos ao futuro!!! Quer dizer, voltemos ao presente. Qual a relação misteriosa entre tempo e espaço? Será que podemos nos mover a um determinado tempo-espaço em que podemos observar o nosso futuro? Desculpem..... estou roubando a idéia de mais alguns filmes de ficção científica. No entanto, a vida mesma seria tão sem sentido se soubéssemos tudo que vai acontecer... Por isso mesmo cheguei à conclusão que quero viver meu presente como se ele jamais deixa-se de existir (assim os fatos se tornariam inesquecíveis), e não quero conhecer o futuro antes que ele aconteça... não existe maior adrenalina que a incerteza do futuro e da vida!!! Aliás, agora percebo que se todos soubéssemos o nosso futuro ele seria tão presente quanto o presente, pois viveríamos controlando nosso futuro e não o presente!!!

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Primeira Postagem

Em meu primeiro texto aqui em meu blog poderia colocar alguma noticia extravagante, alguma curiosidade.... alguma conquista da racionalidade humana ou de uma viagem inter-espacial, ou então simplesmente divulgar alguma imagens referentes às nossas concepções de universo.... alguém já viu como o tamanho de nosso Sol é insignificante frente aos outros sistemas galácticos? No entanto..... nada de extraordinário... talvez estranho... extraordinário não!!!! Nunca pensei em publicar uma resposta da prova de filosofia moderna que escrevi... mas lá vai... a pergunta que o ilustre professor Wohlfart fez refere-se ao idelalismo objetivo de Schelling....
O idealismo de Schelling é considerado objetivo porque, talvez influenciado pelos românticos de sua época, ele atribui grande valor à natureza. E como expressão desta coloca as diversas artes.
O mais impressionante neste autor é a análise estética que ele faz do mundo. Para ele a natureza é o espírito visível do mundo e o espírito deve ser a natureza invisível. Todas as propriedades (liberdade, inteligência, autodeterminação) que Fichte atribuía ao “EU”, Schelling as atribui à natureza. Assim, para Schelling há uma junção indissociável entre natureza e espírito. É a natureza que se autodetermina pela sua liberdade desenvolvendo-se até chegar a sua própria autoconsciência.
É fazendo esta “inversão” no processo kantiano, ao colocar a natureza como ponto fundante e não no sujeito, que Schelling pode afirmar que o verdadeiro conhecimento da natureza e do espírito se dão pela arte, como expressão do Absoluto manifesto na natureza. Este Absoluto, segundo o autor, “é um eterno ato de conhecimento, que em si mesmo é matéria e forma”.
Assim, ele pretendeu unificar forma e conteúdo. É evidente que seria necessário questionarmos o seu modo de fundamentação. Pode-se dizer que a natureza é livre, autoconsciente, inteligente? Temos que admitir que cada vez que lemos novamente algum texto de Schelling sobre esta compreensão poética da natureza e da vida, ficamos impressionados pelo conteúdo altamente fictício, mas ao mesmo tempo tão real que se aproxima da compreensão hodierna da física quântica, por exemplo. A harmonia que o autor expressa como sendo o ponto de unidade de forma e conteúdo nos aproximam da relação recíproca de todos os elementos constitutivos de nosso planeta e universo em sua totalidade. Com a física quântica temos que admitir que nosso universo de ação embora limitado pelas nossas condições físicas repercute no universo em sua totalidade. Isto é, parece que, de fato, existe um espírito materializado na natureza e que, ao mesmo tempo, que controlamos a natureza física restrita ao nosso campo de ação, resta ainda uma impressionante gama de fatores naturais que não estão ao nosso dispor. Aliás, quando comparamos o nosso planeta com outros dos quais sabemos a existência fica difícil admitir que apenas aqui exista a vida, por exemplo. Se assim é, então podemos estar sujeitos aos efeitos de outros seres inteligentes que podem estar modificando as configurações de todo o nosso sistema vivo; modificações estas que não estão ao nosso controle. Deste ponto de vista, quem é livre? Nós, seres humanos ou a natureza? Ou nenhum?
Poderíamos interpretar Schelling em uma perspectiva evolucionista? Admitindo que o nosso sistema solar e nosso planeta existem a milhões de anos, poder-se-ia pressupor que a evolução transformou a matéria “inerte” composta de gases que aos poucos vão se materializando e dando forma a planetas e finalmente se transforma em seres vivos com autonomia e inteligência seria uma forma de materialização do espírito natural? É difícil que estas pressuposições sejam realmente o que pensou Schelling, mas sua compreensão dá, justamente pelo caráter “quase-poético”, um imenso espaço para a interpretação, seja na perspectiva que for.